O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta terça-feira (23), os trabalhos de fresagem da estrada que liga a DF-250 à DF-330, no Capão da Erva, região rural do Itapoã. O trecho, que tem cerca de 6 km, é conhecido pelos moradores como “Transcapão”.
“Estamos colocando um material para que, tanto quando estiver no tempo seco quanto no tempo chuvoso, as pessoas possam transitar sem problema nenhum, fazendo com que nossas crianças possam ir para a escola de forma tranquila e os moradores daqui da região também”, conta o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões.
Bulhões acrescenta que a ação atende à determinação do governador Ibaneis Rocha de dar atenção ao programa Caminho das Escolas, que tem como objetivo investir na pavimentação de vias próximas a colégios para garantir o acesso e a permanência escolar de estudantes que moram em áreas rurais.
Serão usadas na obra 600 toneladas de massa asfáltica da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que foram levadas ao local em 50 caminhões do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). A articulação entre as diferentes áreas, o administrador destaca, foi capitaneada pela Secretaria de Governo.
Os trabalhos começaram pela Entrada C do Capão da Erva — mais próximo à DF-250 — e seguirão nesse sentido, em direção à DF-330. “Nosso trabalho aqui na área rural é de transformar, de fazer essa manutenção toda. Então, a gente identifica quais são as áreas que estão necessitando de manutenção”, explica a coordenadora de Obras, Licenciamento e Manutenção da Administração Regional, Josiane Freitas. “Isso vai trazer qualidade de vida para os moradores do Capão da Erva”, acrescenta.
Quase 7 mil pessoas moram na região. White Vilela é uma delas. Vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais do Capão da Erva (Aspec), ele enfatiza a importância da obra para a população e ressalta o fato de os trabalhos estarem sendo executados no período da seca.
“Na época da chuva, aqui nós temos o transporte escolar e temos a linha regular de ônibus que não passa simplesmente porque atola. E as crianças têm que andar quilômetros para chegar até a escola. Então, para a gente, isso aqui é uma maravilha e tudo está sendo feito no momento certo, porque, na época da chuva, a máquina nem entra”, afirma.
Fonte: Agência Brasília
