Quem passa pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek, de longe, já visualiza as novas cores da miniconstrução medieval do Castelinho. O Governo do Distrito Federal está investindo R$ 600 mil na reforma do espaço cativo dos brasilienses. A obra é necessária para reparar problemas estruturais e trazer mais segurança para as crianças e famílias que utilizam os brinquedos.
“O Castelinho faz parte da memória de todos os brasilienses. Entregar esse equipamento totalmente renovado à população da nossa cidade e, principalmente, às crianças é valorizar não somente sua história, como também respeitar a memória afetiva de todos que frequentaram esse local”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro.
A restauração do espaço inclui pintura, reforma das ferragens, novo piso e todas as adaptações para garantir a adequação dos brinquedos às normas de segurança vigentes. “Inicialmente, seria somente um projeto de recuperação das estruturas da ferragem e uma nova pintura. Mas vimos a necessidade de refazer o piso, que estava bastante danificado e identificamos que nos brinquedos ao lado, o escorregador e a rampa precisavam passar por adequações, principalmente no guarda-corpo, que não estava de acordo com as normas técnicas atuais, isso para garantir a segurança das crianças e de todos os usuários”, explica Micaela Augusta, engenheira da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).
O local foi interditado no começo de julho para o início dos trabalhos e os brinquedos danificados foram retirados. Segundo a SEL, alguns problemas foram identificados no equipamento como o descolamento do reboco e da argamassa, o que deixava a ferragem exposta. Agora, materiais estão sendo utilizados para a recomposição da estrutura metálica.
“Já concluímos toda a parte da ferragem e do piso feito com concreto usinado, que é mais resistente. Estamos nos acabamentos da pintura do Castelinho e dos guarda-corpos dos escorregadores. O espaço receberá ainda uma iluminação nova, com a instalação de três postes de energia elétrica”, completa a engenheira.
Cores vivas e memória afetiva
As cores são um atrativo à parte na reforma e chamaram a atenção de longe da estudante Jamille Alves, 21 anos, que relembra da infância no brinquedo. “Quando era criança, vinha brincar no Castelinho e está agora totalmente diferente com cores mais quentes. Eu me lembro que tinha cores de tijolinho. Agora, passando aqui e vendo as cores, ele atrai e parece aconchegante. Acho que as crianças vão adorar e os pais também. É muito bom ter essa reforma e a movimentação no parque, do público, das crianças e das famílias”, destaca Jamille.
De acordo com a arquiteta da obra, Débora Menezes, a pintura utilizou a psicologia das cores na infância. “Escolhemos cores que remetessem ao mundo lúdico das crianças, algo vivo, por exemplo, um verde que traz a sensação de esperança e saúde, o violeta e amarelo deram mais vida e remete ao mundo infantil, tudo pensado na psicologia das cores”, afirma.
O administrador do Parque, Todi Moreno, ressalta que a obra do Castelinho vai beneficiar muitas famílias que gostam de fazer piquenique nas proximidades, deixando um ambiente mais agradável para as famílias se divertirem.
“Nas proximidades dos 45 anos do Parque, estamos cuidando de alguns equipamentos para que possamos entregar um aniversário mais alegre e feliz. O Castelinho passa por uma reforma completa que há muitos anos não tinha, com novas cores, que vai encantar não só as crianças, assim como as famílias. Pretendemos apresentar uma programação cultural nos finais de semana para que as crianças possam se divertir e ter boas lembranças do Parque da Cidade”, conclui Moreno.
Fonte: Agência Brasília